sexta-feira, 25 de junho de 2010

PARANÓIA ( 18 de julho 2007 )

PARANÓIA
Vão-se os dias
Chuvas caindo
Lenços pelo chão
Olhares fingidos
Linhas tortas a percorrer
Sentidos inversos
Estradas de mármore
Perigo no ar
Gritos de alegria
Suor em meu rosto
Eterno desgosto
Vida sem cor
Palavras ao vento
Manchas na areia
Suave brisa
 Apagando este azul 
Poeira que surge
De onde existiu o amor

Palhaços de carne e osso

Perdedores


Eu só

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