terça-feira, 13 de julho de 2010

HORIZONTE ( 6 de março 2008 )

HORIZONTE

Quando olho pro mar agitado
Tenho uma visão surpreendente
O reflexo de meu pobre coração
Contrario do teu tão maravilhoso e jovem
Adrenalina pura para se descobrir
Luto e me bato contra as ondas inquietas
Sinto o sal que não é o teu
Vontade incrível de te ver e tocar
O sol ardente na minha pele
Queimando também meu remoto passado
Suado e sedento, penso em você cada instante
Areia grudada nas costas onde não alcanço
Vento morno que não alivia minha espera
No infinito horizonte tu estás
Pudera eu nadar, nadar e nadar até você
Quando o dia se for cá estarei
Mais uma jornada, outro dia a percorrer
Outras ondas a me surrar outro sol e outro mar
Sinto o tempo passar e sinto falta
Falta você aqui, falta vida

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