MARCAS DEIXADAS
Com um « eu te amo »
Fui ferido e sangro
Com um beijo
Cai desfalecido e sem alma
Flores não quero
Já delas compartilhei
Água fresca sim
Lavar as marcas deixadas
Um brilho e um piscar
Reluzente e doloroso
Pensar em teu olhar
Fogos de artifício,
Não são para mim
Talvez pro moribundo
Que no frio dorme
Para mim nem os espinhos das rosas
Outrora em minhas mãos
O que resta é a lagrima
Que embora surja em meu rosto
Se recusa a cair
Embaçando assim minha vida
Continuar a luta sem armas
Delinear novas experiências
Sabendo que a cada uma delas
O final será mais uma
E mais uma, e mais uma
Até não mais existir
Nenhum comentário:
Postar um comentário